domingo, 4 de novembro de 2012

O que eu espero no Bonfim...






Franky Vercauteren garante que não vai haver revolução mas antecipa algumas mudanças graduais para a sua estreia como treinador do Sporting. Não espero o mundo, mas acho que eu, como qualquer sportinguista, temos a liberdade para exigir algumas coisas que já estão perfeitamente ao alcance do belga, mesmo com apenas quatro dias de trabalho.

Posicionamento nas bolas paradas
Não é segredo nenhum que tem sido um dos calcanhares de Aquiles deste Sporting. Vercauteren saberá isso pelo que nos cantos, essencialmente aí, espero ver três pontos solucionados: um jogador definido para a entrada da área, outro no primeiro poste (não considero essencial um no segundo) e um posicionamento à zona mais correcto, mais próximo do vértice da pequena área, de forma a não acontecer o mesmo que aconteceu na Bélgica.

Posicionamento na organização ofensiva
Não quero ver o quarteto defensivo em linha, ninguém joga assim. Devemos copiar os melhores modelos e a forma mais adequada para partir para o ataque com a bola no pé e com qualidade. Como? Não é preciso grande trabalho de laboratório também. É preciso recuar Rinaudo para perto dos centrais e adiantar os dois laterais para uma zona intermédia. As linhas de passe aumentam, deixa de haver um vazio entre defesa e meio-campo e os próprios médios (Schaars e Adrien?) têm liberdade para subir em bloco e aparecer mais perto de Van Wolfswinkel.

São duas pequenas coisas, fáceis de trabalhar e que fazem uma enorme diferença no resultado total. Dão mais segurança defensiva - nas bolas paradas - e mais qualidade no ataque. Compreendo que os laterais não subam em bloco (afinal, as rotinas não estão testadas e Vercauteren quer privilegiar a segurança defensiva), mas isso não implica que não existam variantes diferentes. De resto, atitude não tem sido um problema, falta é cabeça.

Já agora, espero também o trocadilho fácil. Um bom fim. Já merecemos.

Sem comentários:

Enviar um comentário